Produtos têxteis representam 3,7% dos gastos familiares em 2012
Para a Fecomércio ES é preciso recuperar os níveis de investimento no setor têxtil que caíram desde o início da crise internacional
Em 2012, as famílias brasileiras gastaram cerca de R$ 102 bilhões com produtos do setor têxtil, representando 3,7% dos gastos familiares, parcela superior aos gastos com itens como medicamentos e eletrodomésticos, segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas Projetos (FGV), encomendado pela Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX).
Com esse crescimento, o nível de emprego no varejo têxtil registrou a marca dos 693 mil empregos em 2012, o que representava para o ano, 10,6% do total de posições formais ofertadas pelo comércio varejista como um todo no país.
O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), José Lino Sepulcri analisa que é preciso recuperar os níveis de investimento no setor têxtil que caíram desde o início da crise internacional. “O aumento de renda das famílias e a consequente expansão do mercado consumidor contribuíram para o crescimento das taxas de crescimento do varejo têxtil e de confecções, mas os números ainda estão abaixo da média do comércio em geral por conta do desempenho excepcional de segmentos como o de automóveis, produtos da linha branca e materiais de construção, fortemente estimulados por medidas de desoneração que se intensificaram após o início da crise financeira internacional em 2008”, explica.
Gastos das famílias
Artigos para mulheres soma quase a metade do gasto total (45%), seguidos pelas despesas com roupas masculinas (36%), infantis (17%) e tecidos e artigos de armarinho (2%). Regionalmente, os gastos das famílias com artigos da cadeia têxtil concentram-se no Sudeste (46,3% do total). Seguem as regiões Nordeste (20,6%), Sul (18,9%), Norte (7,2%) e Centro Oeste (6,9%).
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