Inflação acelera, mas fica abaixo do esperado para maio

Fonte: Assessoria Econômica Fecomércio-ES

Índice que mede a inflação registra o menor valor para o mês de maio desde o início da série histórica, em 2014

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a inflação da Grande Vitória voltou a crescer em maio de 2017, passando a 0,31%, ficando 0,11 pontos percentuais acima do mês anterior. Entretanto, apesar da alta, o índice está abaixo do registrado para o mesmo mês do ano passado, quando atingiu 0,62%.

Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado Espírito Santo (Fecomércio-ES), José Lino Sepulcri, o resultado foi uma surpresa positiva, pois os analistas de mercado previam uma inflação mais alta para o mês. “Com a inflação abaixo do esperado, a expectativa é de que as famílias encontrem melhores condições de consumo”, comentou Sepulcri.

Por outro lado, o presidente da Fecomércio-ES explicou que a atual desinflação pode ser interpretada como resultado da baixa atividade econômica. “Ainda há um longo caminho a ser percorrido até a recuperação total da crise econômica”, declara.

Menor taxa para os meses de maio

A taxa de inflação registrada na Grande Vitória em 2017 (0,31%) corresponde ao menor valor para o mês de maio desde que a série foi iniciada para a Região Metropolitana, em 2014. Com esse resultado, o acumulado no ano passou a 1,53% e em doze meses registrou 3,75%.

No Brasil a taxa também foi de 0,31% em maio de 2017, abaixo dos 0,78% registrados para maio de 2016. O acumulado em 12 meses ficou em 3,6%.

Energia Elétrica registra alta na inflação, enquanto isso, alimentos registram deflação

A inflação da Grande Vitória voltou a crescer em maio passando a 0,31%. Entretanto, apesar da alta, o índice está abaixo do registrado para o mesmo mês do ano passado, quando atingiu 0,62%.

O grupo que apresentou a maior alta na passagem de um mês para o outro foi o de Habitação, com uma diferença de 3,7 pontos percentuais, passando de uma deflação de 1,61% em abril para uma inflação de 2,08% em maio, e representou a maior taxa de inflação do mês.

Um dos principais responsáveis pela alta foi a Energia Elétrica, que em maio registrou uma taxa de inflação de 7,13%. Esse aumento representa uma alta de 13,49 pontos percentuais em relação ao mês anterior, contribuindo para a expressiva inflação do grupo Habitação.

Em contrapartida, o grupo Alimentação registrou a maior queda, de 1,3 pontos percentuais, em sua taxa de inflação, passando de uma inflação de 0,79% para uma deflação de 0,55%.

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