ICEC recua em dezembro, mas empresário capixaba permanece confiante para 2013
Com recuo de 1,3%, os empresários do comércio continuaram a mostrar confiança elevada em relação aos seus negócios na passagem de novembro para dezembro, embora o otimismo seja menor na comparação com o mesmo período do ano passado.
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), divulgado pela Fecomércio-ES, registrou 126,4 pontos em dezembro. Na comparação com dezembro de 2011, que alcançou 129,5 pontos, o ICEC caiu 2,4%. O resultado indica que, mesmo com queda, as expectativas estão favoráveis, pois o índice está acima de 100 pontos, sinalizando que o volume de vendas no comércio deverá ser favorável neste final de ano.
“O resultado aponta que as expectativas futuras dos empresários no curto prazo, são bem maiores do que o panorama atual, especialmente em função das medidas de estimulo à recuperação da atividade econômica e da manutenção do fôlego no mercado de trabalho”, destaca o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri.
Expectativas
Entre os três subindicadores componentes do ICEC, o que apresentou melhor resultado foi o Índice de Condições Atuais (ICAEC), que subiu 6,2% em dezembro ante novembro. Esse aumento foi o que mais contribuiu para o saldo positivo do ICEC, na mesma comparação.
O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) subiu 0,9% em dezembro ante novembro. A Fecomércio apurou ainda que a expectativa de contratação futura de funcionários, em dezembro desse ano, subiu 6,3% ante dezembro de 2011. Isso, na prática, reforça a expectativa de que o próximo ano seja favorável para o setor, avaliou a Fecomércio-ES..
O Índice de Expectativas (IEEC), que mede o otimismo para os próximos meses, caiu 7,5%, atingindo 153,9 pontos na passagem de novembro para dezembro, mas ainda assim seguiu em patamar elevado, segundo a Fecomércio-ES, porque se encontra acima de 100 pontos.
Na avaliação da Fecomércio-ES, a perspectiva de crescimento econômico mais favorável em 2013, deve impulsionar novos investimentos e contratações por parte dos varejistas – com possibilidade de expansão do consumo, em relação ao observado em 2012.
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