Confiantes com recuperação econômica, empresários do comércio planejam investir
A intenção de investimentos manteve-se em alta em maio, mas o Índice de Confiança do Empresário do Comércio registrou novo recuo, revela a Fecomércio-ES
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), que calcula as tendências das ações dos empresários capixabas, revelou em maio mais uma retração. O principal motivo do recuo de 2,8% no índice foi à avaliação das Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC), que registrou retração de 7,7% em maio.
Mesmo com a queda na satisfação com as condições atuais da economia e com a atividade comercial, os planos de investimentos dos empresários do setor mantiveram-se estável devido à confiança na recuperação econômica a médio e longo prazo. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) avançou 1,1%, estimulado pelo Nível de Investimento das Empresas, 6,9%.
Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), José Lino Sepulcri, a expectativa de uma economia branda durante todo o ano tem gerado especulações menos favoráveis ao setor. “O empresário segue confiante com o cenário a longo prazo. Mas, os investimentos no setor devem seguir cada vez mais moderados nos próximos meses”, afirma.Empresas de grande porte
Nas empresas com mais de 50 empregados o cenário é mais animador. Nesse segmento o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) fechou o mês de maio com crescimento de 8,3%, além de registrar números positivos nos três itens de pesquisa.
O Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) avançou 0,7%, o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (IEEC) 15,4% e o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC) 7,8%. Entre os subitens, destaque novamente para o Nível de Investimento das Empresas que avançou 36,4% em maio, nesse grupo.
Grupo de atividade
O recuou nas expectativas dos empresários também atingiu os grupos de atividades do setor do comércio. O segmento de não duráveis foi o único que apresentou alta (2,3%) comparado ao mês anterior. O setor de semi-duráveis apresentou recuou de 5,2% em maio. O mesmo aconteceu com os produtos duráveis, que registrou queda de 5%, em comparação ao mês anterior.
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