Confiança do empresário do Comércio de Vitória cresce 31,8% em relação ao mesmo período de 2016

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) indicou estabilidade na variação mensal e se manteve na zona de indiferença

O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) de Vitória, divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio – ES) se manteve estável em abril, permanecendo em torno dos 99 pontos. A pequena variação negativa de 0,7% fez o índice passar de 99,8 para 99,1 pontos. Entretanto, quando comparado ao mesmo mês no ano passado, o indicador obteve uma melhora significativa, variando positivamente 31,8%.

Com esse resultado, a confiança permaneceu na linha divisória do índice, que corresponde à zona de indiferença, quando o indicador registra 100 pontos. O ICEC varia de zero a 200 pontos, sendo que valores abaixo de 100 pontos dizem respeito à situação de pessimismo, enquanto acima de 100 encontram-se na situação de otimismo.

O presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri, comenta que, apesar da pesquisa ter mostrado uma acomodação nas avaliações dos empresários, a confiança está melhor que no mesmo período do ano passado. “O que se percebe é que será necessário um impulso maior para alavancar a atividade econômica, cuja recuperação ainda é lenta”, diz Sepulcri.

Subíndices

Apenas o subíndice que avalia as condições atuais (ICAEC) registrou variação negativa, caindo 6,3% na comparação mensal. Os outros dois subíndices, o de expectativas (IEEC) e o de investimentos (IIEC) obtiveram pequenas variações positivas de 0,8% e 0,9%, respectivamente.

Já na comparação anual, com o mesmo mês do ano passado, todos os subíndices obtiveram melhoras significativas. O que avalia as condições atuais cresceu 67,4%, registrando 60 pontos. Já a avaliação das expectativas cresceu 26,8% alcançando 150,1 pontos e a avaliação de investimentos cresceu 16% obtendo 87,2 pontos.

Outro dado interessante é a avaliação da confiança por porte de empresas. Para os empresários de menor porte, aqueles com até 50 funcionários, o índice ficou em 98,5 pontos e para aqueles de maior porte, com mais de 50 funcionários, o índice ficou em 127,1 pontos. Assim, os empresários de maior porte já se encontram na situação de otimismo, enquanto os de menor porte ainda se veem em situação de pessimismo.

Para o presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Aracruz, Alcemir José de Bruym, a situação pode melhorar nos próximos meses, já que ele acredita que os empresários de menor porte serão muito beneficiados com a sanção da lei da terceirização. “A expectativa é de que as grandes e médias empresas passem a buscar ainda mais por serviços terceirizados junto aos pequenos negócios”, comenta Bruym.

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