
Depois de sete altas consecutivas, a taxa de desemprego no Espírito Santo registrou queda no segundo trimestre de 2017 (abril-maio-junho), sendo estimada em 13,4%, o que corresponde a 282 mil capixabas desocupados. A taxa registrada ficou um ponto percentual abaixo da taxa do trimestre anterior (14,4%), mas ainda acima da taxa registrada para o mesmo trimestre em 2016, quando registrou um percentual de 11,5%.
Com relação aos salários, o rendimento médio real mensal habitual de todos os trabalhadores do estado caiu 3,2% em relação ao trimestre anterior passando de R$ 2.058 para R$ 1.992. A soma dos salários de toda a população empregada no Espírito Santo, que é a massa de rendimento médio real habitual das pessoas ocupadas (incluindo todos os trabalhos), ficou em R$ 3.496 milhões, representando um aumento de 2,1% em relação ao trimestre anterior.
Na busca por prover um indicador capaz de mensurar de forma mais consistente o real tamanho do problema no mercado de trabalho, o IBGE produziu o Índice de Subutilização da Força de Trabalho. No indicador de desocupação só são considerados desocupados, entrando na estatística de desemprego, quem não está trabalhando, procurou emprego nos 30 dias anteriores à pesquisa e estava apto a começar a trabalhar.
Mas existem outras situações que passaram a serem medidas na pesquisa e, para tanto, somaram-se aos desocupados, os subocupados (os que trabalham menos de 40 horas por semana e gostariam de trabalhar mais) e a força de trabalho potencial (pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram ou procuraram, mas não estavam disponíveis no momento).
No Estado esse indicador caiu na última pesquisa, também após sete altas consecutivas, passando de 20,3% no primeiro trimestre para 19,9% no segundo trimestre de 2017.
Indicadores Brasil

No Brasil, a taxa de desemprego no segundo trimestre do ano de 2017 também registrou queda e passou de 13,7% para 13,0%, representando cerca de 13,5 milhões de brasileiros desocupados. No mesmo trimestre em 2016, a taxa de desocupação da população brasileira havia marcado 11,3%, cerca de 11,5 milhões de desocupados no país.
Em relação trimestre anterior, houve com retração das taxas de desocupação em todas as grandes regiões, exceto Nordeste (estabilidade), com destaque para a região Norte (de 14,2% para 12,5%) e Centro-Oeste (de 12,0% para 10,6%). As outras taxas foram: Nordeste (de 16,3% para 15,8%), Sudeste (de 14,2% para 13,6%) e Sul (de 9,3% para 8,4%).
Já a taxa composta de subutilização da força de trabalho no país caiu de 24,1%, no primeiro trimestre para 23,8% no segundo trimestre do ano.