VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA CAPIXABA EM FEVEREIRO 2010

• As vendas de fevereiro de 2010 em relação a fevereiro de 2009 (série sem ajuste sazonal) cresceram +10,4% no índice simples;

• No índice ampliado, que abrange o setor automotivo e de material de construção, a variação foi mais expressiva, com um crescimento de +21,6% em fevereiro de 2010;

• Em relação a janeiro de 2010 as vendas ficaram praticamente estáveis, com aumento de +0,5% em fevereiro de 2010 (série com ajuste sazonal), mas esse resultado;

• Os setores que mais se destacaram na comparação Fevereiro/2010 X Fevereiro/2009, foram: Móveis e eletrodomésticos, com +19,5% e, surpreendentemente, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com variação de +52,1%.

• O setor que apresentou variação negativa foi, pelo segundo mês consecutivo, o de Combustíveis e Lubrificantes (-13,7%).

• Dentre os fatores que determinaram o alto desempenho do setor de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, segundo o IBGE, destacam-se a redução de preços dos produtos do gênero (-7,2% nos últimos 12 meses para o subitem microcomputador no IPCA) e a crescente importância que os produtos de informática e comunicação vêm tendo nos hábitos de consumo das famílias.

• No índice ampliado, o setor de veículos, peças e motocicletas apresentou variação de +34,2% e o setor de materiais de construção, +20,8%.

GRÁFICOS E ANÁLISE COMPLETA

O gráfico apresentado a seguir mostra a variação do volume de vendas do comércio varejista com a aplicação de ajustes sazonais (2). Nele são comparados os índices nominais de um mês, com o mês imediatamente anterior, neste caso, Fevereiro 2010 X Janeiro 2010.

A seguir, os gráficos da variação mensal das vendas (Fevereiro 2009 X Fevereiro 2010) para o índice simples e para o índice ampliado, sem os ajustes sazonais.

Para o Espírito Santo, o índice do volume de vendas simples obteve um crescimento percentual de 10,4% e o índice ampliado (que inclui o setor automotivo e o de materiais de construção) ficou acima do índice brasileiro: 21,6% contra 13,6%, respectivamente.

Os setores que se destacaram, apresentando as variações mais positivas na comparação Fevereiro/2010 X Fevereiro/2009, foram: Móveis e eletrodomésticos, com +19,5% e, surpreendentemente, Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com variação de +52,1%. O setor que mais se destacou na variação negativa foi, pelo segundo mês consecutivo o de Combustíveis e Lubrificantes (-13,7%).

Dentre os fatores que determinaram o alto desempenho do setor de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, segundo o IBGE, destacam-se a redução de preços dos produtos do gênero (-7,2% nos últimos 12 meses para o subitem microcomputador no IPCA) e a crescente importância que os produtos de informática e comunicação vêm tendo nos hábitos de consumo das famílias.

No índice ampliado, os dois setores que compõem adicionalmente o índice simples apresentaram desempenhos bastante positivos: o setor de veículos, peças e motocicletas com variação de +34,2% e o setor de materiais de construção, +20,8%.

No Gráfico 4, é representada a comparação entre os estados da Região Sudeste e o Brasil para a variação Fev/10 X Fev/09 no volume de vendas do comércio varejista. Observa-se que o Espírito Santo, apesar de ter ficado com a menor variação entre os estados, apresentou um alto índice, variando 10,4% em fevereiro de 2010 em relação a fevereiro de 2009.

O gráfico 5 mostra a variação de um mês em relação ao mês imediatamente anterior. O Espírito Santo apresentou um crescimento de +0,5% no volume de vendas (com ajuste sazonal) em fevereiro de 2010 em relação a janeiro, desempenho este abaixo ao dos outros estados da Região Sudeste.

METODOLOGIA

A Pesquisa Mensal do Comércio é divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mensalmente, porém possui uma defasagem de dois meses (ex.: os indicadores de junho só foram divulgados em agosto).

O IBGE divulga os dados para 27 Unidades da Federação e para o Brasil, construindo indicadores a partir de duas variáveis: receita nominal de vendas e volume de vendas.

São pesquisadas empresas comerciais que possuam 20 ou mais empregados e que tenham sua receita bruta advinda, principalmente, da atividade comercial varejista.

Embora não compreenda as micro e pequenas empresas (com até 19 empregados), a pesquisa revela uma tendência para o setor comercial como um todo.

No índice são incorporados os seguintes grupos de atividades do varejo: combustíveis e lubrificantes; supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; vestuário, calçados e tecidos; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e cosméticos; equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; livros, jornais, revistas e papelaria; outros artigos de uso pessoal e doméstico.

E também, tem-se o índice ampliado, que além destas atividades incorpora também outros dois grupos de atividades: veículos e motocicletas, partes e peças; e material de construção.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Diretoria de Pesquisas, Coordenação de serviços e comércio.

Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) – http://www.ibge.gov.br/ – Capturado em 14/04/2010.