Setor de serviços capixaba registra alta em março de 2017
No mês de março de 2017 o volume de serviços capixaba apresentou crescimento de 1,4% em relação a fevereiro. Em relação a março de 2016, porém, o volume de serviços apresentou queda de 1,8%. Para o Brasil, em relação ao mês anterior, o indicador de volume de serviços caiu 2,3% e, quando comparado ao mesmo mês de 2016, a queda foi de 5,0%.O grupo de atividades que apresentou maior evolução positiva em março em comparação com o mesmo mês do ano passado, foi o chamado “Serviços de informação e comunicação”, com crescimento de 8,4%. Outra atividade que também apresentou avanço foi “Outros serviços” (aluguel e administração de imóveis, serviços de seguros e planos de saúde, entre outros), com alta de 5,9%. As demais atividades apresentaram retração em relação ao ano passado.O agregado que compõe o Índice de Atividade Turística (IATUR), que mede o volume de atividades turísticas no Espírito Santo subiu 3,2% em março de 2017 em relação a fevereiro. Em relação a março de 2016 ainda apresentou retração de 9,0%. No Brasil, o IATUR apresentou crescimento de 0,9% em relação ao mês anterior e queda de 4,6% em comparação com março de 2016.EstadosEm relação aos resultados regionais do setor de serviços em março frente a fevereiro (com ajuste sazonal), as maiores variações positivas de volume foram registradas em Tocantins (24,9%), Maranhão (9,9%) e Alagoas (4,1%). As maiores variações negativas foram observadas em Roraima (-4,2%), Rio Grande do Sul (-4,0%), Paraná e Distrito Federal (ambas com -3,4%).Na comparação com fevereiro de 2016, as maiores variações positivas foram registradas no Rio Grande do Norte (6,5%), Mato Grosso (5,3%) e Paraná (4,9%). As maiores variações negativas foram observadas em Roraima (-18,7%), Amapá (-16,5%) e Distrito Federal (-13,2%).ComentáriosSem considerar fevereiro, quando o Espírito Santo passou por uma situação complexa por conta da greve da polícia militar que afetou bastante a economia capixaba, o setor de serviços vinha apresentando crescimentos mensais desde dezembro de 2016.Embora o crescimento de março em relação a fevereiro, em parte, deva ser creditado à base mais fraca em fevereiro, outro sinal positivo é quando se compara os meses de março ao longo dos anos: a queda de 1,8% em 2017 na comparação com 2016 já é bem menor que a queda de 9,3% em março de 2016 contra o mesmo mês em 2015.Isso mostra uma retração do ritmo de queda da atividade embora ainda não seja possível vislumbrar uma retomada da atividade. Os sinais estão cada vez mais positivos, mas ainda possuem certa volatilidade, reflexo da indefinida tendência dos indicadores dos demais setores produtivos, posto que o setor de serviços é bastante influenciado por eles. E, também, pelo baixo consumo das famílias na qual, apesar da queda nos juros e na inflação, o efeito desemprego ainda é forte.
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