Sesc e Senac nacional doam R$7,5 milhões às vítimas da chuva no ES
A Federação do Comércio do ES, disponibilizará através de suas entidades Sesc e Senac, ações
que chegarão a R$7,5 milhões com a finalidade de auxiliar na recuperação dos municípios
atingidos pelas chuvas
O final de 2013 foi marcado por intensas chuvas que atingiram o Espírito Santo e deixaram uma enxurrada de prejuízos para o comércio. Para auxiliar na recuperação dos municípios atingidos, a Federação do Comércio do ES, por meio de suas entidades Sesc e Senac, vai disponibilizar R$7,5 milhões em ações diversas. A utilização do recurso foi discutida na reunião extraordinária de Conselho da Fecomércio-ES, que contou com a presença dos presidentes sindicais e dirigentes de entidades de classe, que estudam as melhores alternativas para uso do recurso e sua aprovação.
Outras ações também serão feitas em forma de materiais e alimentos pelo Sesc, em parceria com a Ceasa, por meio do Programa “Mesa Brasil Sesc-ES/Banco de Alimentos”, em que já foram distribuídos mais de dez toneladas de suco e água mineral às populações atingidas.
“O apoio é para ajudar na situação que vem atravessando o Estado, com as intermitentes chuvas que promoveram os alagamentos na maioria dos nossos municípios, considerados a maior catástrofe natural de toda a história do ES”, diz o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac, José Lino Sepulcri.
O comércio, de forma geral, também sentiu o peso das chuvas. Perdas em produtos e serviços e que somaram mais de 50% de queda nas vendas no final de ano, e a estimativa inicial de R$50 milhões de prejuízos, no ano passado, passa para aproximadamente R$150 milhões.
Medidas
Para ajudar os empresários e as demais classes empresariais do Estado, como prestadores nas áreas de serviços, turismo, indústria e agricultura, a Fecomércio solicitouao Governo, no dia 27 de dezembro de 2013, em reunião no Palácio Anchieta, a criação de um fundo, com a inclusão do Fundap Social, para todo o território capixaba com a finalidade de atender com pequenos empréstimos.
“O intuito é dar as empresas, notadamente micro e pequenas, que tiveram perdas totais, um auxílio financeiro para que possam recuperar suas atividades e, assim, estimular a economia com a geração de emprego e arrecadação de impostos”, revela José Lino Sepulcri.
A prorrogação do recolhimento do ICMS também foi solicitada na reunião, em função das chuvas e da paralisação do sistema de transporte coletivo, ocorridos em dezembro do ano passado, mas que interferiram de forma negativa no crescimento do comércio.
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