NOTA FECOMÉRCIO-ES
Diante da nova prorrogação do fechamento do comércio capixaba até o dia 19 de abril, decretada pelo Governo do Estado, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES) manifesta sua preocupação em relação aos empregos do setor que se transformam em inevitáveis demissões em frente aos prejuízos dos empresários. A estimativa é que 30 mil trabalhadores foram demitidos e outros 20% devem desligados a partir de hoje (13).A Fecomércio entende que, diante da falta de receita, apesar de todo o esforço, os empresários capixabas não têm condições para arcar com as obrigações com os funcionários e, consequentemente, manter os postos de trabalho nas empresas.O setor já calcula perdas de R$ 1,3 bilhão nas vendas, considerando da data do início do impedimento de abertura dos estabelecimentos comerciais no dia 21 de março até o dia 7 de abril, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Os prejuízos após essa data ainda não foram calculados.Dentre todo o comércio Estado, 78% estão fechados. E os estabelecimentos que permanecem abertos, como o varejo alimentício e as farmácias, considerados essenciais, percebeu-se a queda no movimento de clientes em cerca de 35%.Apesar da tentativa de vendas pela internet, a receita advinda desse modelo não foi capaz de preencher a queda das vendas do consumo presencial. Além das perdas já citadas, soma-se a isso o efeito da retração da renda dos consumidores, como daqueles que trabalham por conta própria, por comissões ou trabalhadores informais.José Lino SepulcriPresidente da Fecomércio-ES