Investimentos e situação atual recuam a confiança dos empresários capixaba
Apesar da queda no Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) em junho de -2,4%, as perspectivas futuras dos empresários do setor permanecem positivas.O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) atingiu em junho, 122,0 pontos, uma queda de -2,4% em relação a maio que atingiu 125 pontos, segundo pesquisa divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo (Fecomércio-ES). O resultado negativo foi impulsionado pelo Índice de Condições Atuais da Economia, que apresentou queda de -8,7% em relação ao mês anterior.Apresentou melhora do ICEC em junho o componente referente ao Índice de Expectativa de Empresários do Comércio (161 pontos), especificamente em relação à expectativa do Comércio que subiu 3,6% em relação a maio. De acordo com o indicador, as vendas do comércio irão apresentar grandes melhoras (52%), principalmente nas empresas de grande porte (60%).Na avaliação do presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri, os resultados mostram uma diferença considerável entre as condições atuais, que seguem em deterioração, e as expectativas dos empresários, que continuam em patamares elevados. “Ainda que os estímulos fiscais e monetários tenham efeito positivo sobre a atividade comercial nesta segunda metade do ano, o balanço de riscos para a concretização do otimismo dos comerciantes se tornou menos favorável com a significativa depreciação do real ante o Dólar e com o cenário de maior inadimplência. Mesmo assim, projetamos um ano favorável para o comércio, com crescimento ao redor de 8% no volume de vendas ante o ano anterior,” relata.Na análise por porte, a queda do índice foi puxada pelas empresas com mais de 50 funcionários, para as quais o índice teve redução de -10,7% em junho, atingindo137,2 pontos. Para as empresas com até 50 funcionários, a confiança teve repercussão negativa de -2,2%, chegando a 121,7 pontos.Na classificação por segmentos, o índice positivo ficou por conta dos segmentos de semiduráveis, que cresceram 1,1%. O segmento de não duráveis e duráveis apresentou queda de -8,2% e -1,6% respectivamente.
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