Empresários de alimentação, papelaria e cosméticos devem lucrar mais no verão

Nesta época, as famílias querem passar mais tempo fora de casa, comer em restaurantes e se divertir, e tudo isso gera gastos extras, o que pode aquecer as vendas no comércioO comércio está voltado para o verão. Apesar de o cenário econômico apontar para um início de ano com vendas enfraquecidas no setor no país e no estado, dando sequência ao desempenho lento no ano passado, alguns ramos de atividade comercial, como alimentação, papelaria e cosméticos, prometem se destacar nas férias.Para o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri, com um aumento considerável no número de turistas na capital capixaba, há a expectativa que janeiro e fevereiro sejam um período de melhora nos negócios de empresários no ramo alimentação e bebida, entretenimento e hotelaria. “Por ser verão e tempo de férias, a maior parte da população se concentra nas praias, onde a venda de sorvete, picolés e bebidas em geral aumentam significativamente, bem como a procura por hospedagem em hotéis próximos aos centros comerciais”, pondera Sepulcri.O empresário José Antônio Pupim, representante da Federação e presidente do Sindicato de Lojistas do Comércio em Cariacica, conta que o mercado de cosméticos também registra alta e no verão as vendas tendem a dobrar. “O lojista capixaba vem percebendo um aumento na frequência dos clientes nas lojas, em função da maior procura por produtos de beleza, como perfumes, xampus, cremes, protetores solares, entre outros”, conta Pupim.As vendas de materiais escolares em livrarias e papelarias também deslancham nos meses que antecedem a volta às aulas, segundo Pupim. O empresário também destaca um comportamento típico do consumidor em época de férias: a alimentação fora de casa principalmente nos shoppings. “Nesta época, as famílias querem se divertir, passar mais tempo fora de casa, ir ao cinema, comer em restaurantes, e investir no entretenimento dos filhos e tudo isso demanda gasto, o que aquece o comércio”, comenta.Já as vendas dos ramos de eletrodomésticos e móveis, vestuário e calçados, que foram alavancadas em novembro e dezembro, tornam a recuar em janeiro e fevereiro, porém é uma boa oportunidade de encontrar produtos em liquidações. De modo semelhante, o setor de material de construção desacelera nesta época, em função da baixa procura.
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