Confiança do empresário do comércio de Vitória permanece otimista no início de 2018
Fevereiro 2018. O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) de Vitória cresceu 3,7% em relação a janeiro, marcando 118,8 pontos. O desempenho em fevereiro de 2018 quando comparado ao mesmo mês do ano passado avançou 23,1%. O indicador de confiança varia de 0 (zero) a 200 (duzentos) pontos na qual 100 corresponde à zona de indiferença, abaixo diz respeito à situação de pessimismo enquanto acima de 100 significa otimismo.
Subíndices. Em relação ao mês anterior, os três subíndices calculados obtiveram crescimentos. O que mais avançou foi o que avalia as condições atuais da economia, do setor e da empresa (ICAEC), com alta de 12,5%, mas ainda permanecendo no patamar pessimista, com 96,3 pontos. O que avalia as condições de investimentos (IIEC) cresceu 1,7% atingindo 103,7 pontos. Já a avaliação das expectativas dos empresários do comércio para os próximos meses teve leve alta de 0,2%, mas é o subíndice com o maior valor, 156,3 pontos.
Na comparação anual, ou seja, com o mesmo mês do ano passado, todos os subíndices apresentaram variações bastante positivas, com destaque para o das condições atuais que cresceu 49,2%. A avaliação das expectativas avançou 9,3% e o dos investimentos, 26,5%.
Por porte das empresas. Comparando a situação entre as empresas com até 50 empregados e as que possuem mais de 50 empregados o que se pode destacar é que, aquelas de menor porte ainda estão pessimistas em relação às condições atuais da economia, do setor e da empresa (ICAEC abaixo de 100 pontos). Essa avaliação acaba influenciando o comportamento do nível de investimentos atual em relação ao mesmo período do ano anterior (IIEC) que, para as empresas de menor porte, está em nível menos otimista quando comparado às de maior porte.
Por porte das empresas. Comparando a situação entre as empresas com até 50 empregados e as que possuem mais de 50 empregados o que se pode destacar é que, aquelas de menor porte ainda estão pessimistas em relação às condições atuais da economia, do setor e da empresa (ICAEC abaixo de 100 pontos). Essa avaliação acaba influenciando o comportamento do nível de investimentos atual em relação ao mesmo período do ano anterior (IIEC) que, para as empresas de menor porte, está em nível menos otimista quando comparado às de maior porte.Se por um lado a avaliação das condições atuais está ruim, as expectativas para os próximos meses, de forma geral, são muito positivas. Essa percepção acaba por influenciar a melhoria das expectativas de contratação de funcionários para os próximos meses, para os dois portes.
Brasil
O ICEC apurado para o Brasil atingiu 113,2 pontos no mês de fevereiro de 2018, apresentando alta de 3,3% em comparação com o mês anterior e permanecendo no patamar otimista. Na comparação anual, a confiança do empresário do comércio brasileiro cresceu 18,5%.
Comentários
O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de Vitória avançou mais uma vez no nível de otimismo. O crescimento em fevereiro foi pautado, principalmente, pela melhoria na avaliação das condições atuais da economia, do setor e da empresa, que teve a maior alta entre os subíndices em relação ao mês anterior e também em relação ao ano passado, mas permanecendo no nível pessimista. Já as expectativas estão bastante otimistas para os próximos meses, o que tem aumentado a disposição dos comerciantes para alguns investimentos, como a contratação de funcionários.
O fechamento das vendas do comércio capixaba em 2017, na modalidade restrita, registrou um recuo de 2,3% que, apesar do resultado ser negativo, foi bem menor que no acumulado do ano de 2016, quando a queda foi de 10,6%. Já no varejo ampliado, que inclui mais dois segmentos do comércio no cálculo, o cenário foi de avanço de 6,9% no ano.Na visão da Fecomércio-ES à medida que essas expectativas forem supridas de resultados positivos, a confiança dos empresários tenderá a aumentar cada vez mais e, junto à ela, a disposição de investir e contratar.
Embora ainda de forma muito tímida, a melhora do nível de consumo, amparada pelo cenário mais favorável de inflação, custo do crédito e reversão da alta do desemprego, refletiu no aumento do otimismo por parte do empresário do comércio. A cautela fica por conta de 2018 ser um ano eleitoral, o que poderá influenciar o ambiente de negócios e a confiança dos agentes econômicos em relação aos rumos do país.
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