Com cautela, famílias capixabas retomam o consumo

As famílias capixabas estão mais dispostas ao consumo em agosto, de acordo com a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF,) divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES). O mês de agosto tomou novo fôlego e avançou moderadamente, totalizando 107,5 pontos ante 105,2 em julho. Já em relação ao mesmo período em 2013, houve retração de 12,9 pontos. O presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri destaca que agosto mantém os índices razoáveis, no entanto maiores que nos meses de junho (104,2 pontos) e julho (105,2), o que pode significar bons resultados. “O ICF mostra que as famílias mantêm perspectivas positivas quanto ao emprego e consumo, disposição para novas compras e que acreditam que ter acesso ao crédito para compras a prazo está mais fácil”, destaca, ressaltando o leve aumento na satisfação das famílias com a renda atual.A pesquisa ainda aponta que, em famílias com renda de até 10 salários mínimos, o ICF registra alta de 104,9 pontos em julho para 106,4 em agosto. O mesmo aumento se aplica às famílias com renda além de 10 salários mínimos, 8 pontos a mais. Isto é, 114,7 frente a 106,7 em julho.IndicadoresEm agosto, o índice que avalia a satisfação das famílias com o emprego atual apresenta 124,5 pontos, o que representa menos confiança quando comparado ao mês passado, que atingiu 129,2 pontos. Entretanto, a avaliação que mede a perspectiva de melhora profissional nos próximos seis meses torna a ser satisfatória com 101,3 pontos ante aos 92,9 pontos em julho.A pesquisa segue apresentando avanço em agosto quanto à satisfação das famílias com suas rendas atualmente, pois indica 113,5 pontos: 2,7 pontos frente ao mês anterior. A opinião das famílias quanto ao acesso a empréstimo/crédito para comprar a prazo segue um crescimento moderado, de como que, 43,8% delas acredita que está mais fácil de conseguir crédito, somando 111,2 pontos frente a 109,2 em julho.Mesmo com o avanço moderado, a avaliação do consumo atual foi menos satisfatória: 35,7% das famílias estão comprando menos, principalmente aquelas que têm renda mensal além de 10 salários mínimos (23,9%). Porém, o nível atingido em agosto é maior se comparado aos 89,1 pontos de julho.Já a perspectiva de consumo é de 102,5%. Em agosto, as famílias acreditam que seu consumo, e da população em geral, tende a ser igual ao segundo mestre do ano passado (39,3%). No entanto, as famílias pensam que agosto pode ser um bom momento para novas compras de bens duráveis (eletrodomésticos, TV, som, etc.). A avaliação teve um aumento significativo: são 105,9% ante 100,3% em julho.Crédito da foto: Internet