Aumenta a expectativa de crescimento de vendas do varejo para 2017

A Fecomércio-Es prevê um crescimento real de 1,8% no
fechamento das vendas do comércio varejista em 2017 do varejo restrito em
comparação com 2016 no Espírito Santo. Já para o varejo ampliado a projeção é
de avanço de até 9,0% em relação ao mesmo período do ano passado.

Desde o início do ano as vendas do comércio varejista
(restrito) do Espírito Santo apresentaram tendência positiva e tem mantido
resultados melhores quando comparados aos do ano passado. Desconsiderando os
meses de fevereiro e março (na qual o comércio foi prejudicado pela greve da
polícia militar) e o mês de agosto que apresentou uma leve queda de 0,5%, o
comércio apresentou recuperação gradual durante o ano.

Mesmo que ainda tímidos, os crescimentos mensais foram
importantes para influenciar os acumulados fazendo com que as variações
negativas tanto no ano de 2017 como em 12 meses diminuíssem significativamente.
Para efeitos comparativos, o acumulado de janeiro até setembro em 2016
apresentou queda de 11,4% e esse mesmo indicador em 2017 mostra uma queda de
3,6%. Já o acumulado em 12 meses (setembro a setembro) passou de uma queda de
11,5% em 2016 para uma queda de 5,0% em 2017. Isso significa dizer que números
ruins estão ficando para trás.

A mesma tendência positiva foi identificada para o comércio
varejista ampliado, que incorpora os resultados das vendas de materiais de
construção e vendas de veículos, motocicletas, partes e peças. Com resultados
ainda mais significativos, o indicador de acumulado no ano é positivo desde
junho e o acumulado em 12 meses passou a ser positivo em setembro.

De forma geral os empresários estão mais confiantes e a
análise é de que, à medida que a confiança dos empresários aumente, eles
estarão mais dispostos a investir e contratar. Aumentando os investimentos e as
contratações a “roda” do emprego volta a girar e, aos poucos, as pessoas
recuperam a capacidade de consumo e pagamento. Para alavancar as vendas do
comércio, o grande desafio continua sendo a retomada da disposição do consumo
das famílias, que depende da recuperação dos empregos. E isso vale também para
todos os setores produtivos da economia. A agenda de reformas e as perspectivas
de melhora nas condições da economia devem trazer resultados mais positivos
para 2018.

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