Alimentos lideram aumento dos preços na Grande Vitória
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Produtos de primeira necessidade estão sendo fortemente impactados pela inflaçãoA inflação na Região Metropolitana da Grande Vitória ficou em 0,16% em março comparado a fevereiro, segundo o Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE. O número deixou o estado abaixo da média nacional no período, que foi de 0,43%. Os grupos que apresentaram alta foram Alimentação e bebidas (1,89%); Vestuários (1,19%); Saúde e cuidados pessoais (0,57%); Despesas pessoais (0,20%) e Educação (0,08%). Por outro lado, figuraram com variações negativas Habitação (-1,71%); Comunicação (-0,75%); Transportes (-0,45%); e Artigos de residência (-0,34%).O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Vitória, João Elvécio Faé, analisa a situação e percebe uma série de fatores que tem contribuído para os aumentos. Em se tratando de gêneros alimentícios, principalmente hortifrúti, a falta de chuvas tem sido o principal obstáculo. Outros itens dependentes de irrigação também sofreram acréscimo considerável. “Além destes problemas, os custos com transporte também tiveram aumento em função do aumento do combustível, e todos estes gastos são repassados ao consumidor final”, diz.Já a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) cresceu 0,22% também na comparação entre fevereiro e março, com abrangência na Região Metropolitana da Grande Vitória. O número representa metade da variação nacional no mesmo período. O índice, assim como o IPCA, recebeu forte influência do grupo Alimentação de bebidas (+1,95%).“O que vemos no interior é até um pouco mais grave do que na Grande Vitória”, afirma Audenir Gomieri, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio e do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de São Gabriel da Palha, Vila Valério, Águia Branca e São Domingos do Norte. De acordo com ele, além das altas nos itens básicos, os produtores, comerciantes e consumidores de municípios do norte capixaba sofrem com a seca. “Paralisou tudo e isto assusta. Além de todos os entraves econômicos, não temos água sequer para beber. Estes fatores tornam a crise, para nós, mais calamitosa do que na capital”, afirma.
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