Varejo de olho no mercado online

Cerca de 9 milhões de brasileiros realizaram a primeira compra via comércio eletrônico em 2012. Para os comerciantes, esse pode ser um bom momento para se lançar no mercado online.

Nos últimos anos o comércio eletrônico caiu no gosto do consumidor tornando-se um dos principais canais de compras e uma ótima alternativa para os comerciantes expandirem suas vendas.

No ano passado, o comércio eletrônico somou R$ 24,12 bilhões no país, um avanço de 29% frente a 2011. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), cerca de 9 milhões de brasileiros realizaram a primeira compra via comércio eletrônico em 2012, sendo que os setores de vestuário, acessórios e cosméticos foram os que registraram melhor desempenho no ano.

Hoje existem inúmeras formas de se rentabilizar um negócio pela internet. A primeira opção é buscar se o produto pode ser comercializado pela internet e principalmente usar possíveis concorrentes (de outros mercados e outros estados também) para um comparativo, destaca o administrador Mark Ducasble, que realiza consultoria e planejamento para negócios digitais. “Existem empresas cujo objeto de comercialização é mais focado em nichos, mais específico. O importante é que o cliente tenha uma interface amigável e disponível. A partir dela é que serão gerados os leads de negócios”, afirma.Ações

Qualidade de serviço e personalização do atendimento são itens essenciais para garantir o sucesso no ambiente virtual. Oferecer segurança ao consumidor também é fundamental. O consumidor online busca cada vez mais conveniência, opções de pagamento e, principalmente, um sistema seguro. Os sistemas de pagamento online estão ganhando mais adeptos por oferecerem um alto nível de segurança.

Mas, é importante também o empresário começar pequeno, a partir da otimização de seus investimentos. “Construa seu negócio digital por partes, dessa forma a chance de você investir é maior e as possibilidades de frustração são, proporcionalmente, menores. Como todo negócio é preciso ser cuidadoso e organizado. Ter objetivos definidos e métricas/metas mensuráveis. O importante é começar. A internet é incremental. Ela permite que negócios mudem do dia pra noite”, ressaltou Mark Ducasble.Mercado

Especialistas ressaltam que é comum os casos dispersos de pequenos comércios que foram para a internet e começaram a ganhar mercado. “O mais importante é que o empresário entenda que a loja virtual deve dispor da mesma atenção que uma loja física, além de ser enxergada, estrategicamente, como uma forma de competir com empresas que estão um patamar acima”, destaca Duscable.

Para o diretor da Fecomércio, Marcus Magalhães, criar um website, entrar nas redes sociais e começar a rejuvenescer toda a estrutura existente pode ser um bom caminho para se lançar no e-commerce. “Todos podem e devem participar desde que, o empresário se prepare para isso. As grandes redes atuam forte no segmento e-commerce dando a condição do consumidor comprar, pagar e receber o produto, sem ter que sair de casa. O usuário quer praticidade e condição para comprar sem ter traumas ou empecilhos logísticos”, conclui.

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