Confiança do empresário capixaba recua pelo segundo mês consecutivo
Apesar da retração de -2,3% na confiança do empresário do comércio capixaba, as expectativas quanto à economia e ao comércio avançaram
Os empresários do comércio estão menos confiantes em março, segundo a pesquisa que mede o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES). Neste mês o indicador recuou -2,3%, registrando 106,1 pontos, na comparação com fevereiro (108,6 pontos).
“O empresário do comércio ainda sofre com o reflexo do ano anterior que foi marcado pela lentidão no crescimento econômico. O menor ritmo de crescimento das vendas afetou também negativamente a satisfação do empresário”, afirma o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri.
A queda foi impulsionada pelo subíndice que mede a propensão a investir, que registrou 113,9 pontos, uma retração de -7,8%. O indicador também mostrou que o percentual de empresários que mantêm planos de contratação apresentou recuo de -10,2%, novos investimentos caiu -16,1%, já a situação atual dos estoques se manteve em alta de 4,2%.
O mesmo aconteceu com o subíndice que mede a expectativa do empresário do comércio. O indicador retraiu -0,5%, apontando 135,1 pontos em março, mas a expectativa quanto à economia brasileira (1,4%) e ao comércio (1,7%) avançaram. “A queda é resultado da típica desaceleração do comércio neste período, mas as expectativas futuras são positivas”, ressaltou Sepulcri.
Já o indicador que mede as Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC) cresceu 1,6%, registrando 79,6 pontos, antes 78,4 em fevereiro. Os empresários estão com expectativas futuras boas com a economia e o comércio.
Porte e grupo de atividade
O índice de confiança dos empresários também recuou quanto ao porte e grupo de atividade nas empresas. Nas companhias com até 50 empregados, foi registrada queda de -2,2%. O mesmo aconteceu com as empresas com mais de 50 empregados, que teve redução de – 8%.
Nos campos das atividades das empresas, o grupo de semi-duráveis teve retração de -0,1%, não duráveis queda de –5,2% e duráveis retração de -4,8%, mostrando que os empresários estão receosos e investem com moderação.
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