Varejo capixaba conquista melhor desempenho do país

No segundo quadrimestre de 2012 o comércio varejista do Estado registrou crescimento acima da média nacional.

O varejo capixaba conquistou a primeira colocação no ranking das Unidades da Federação, em relação ao avanço do volume de vendas no segundo quadrimestre de 2012. Segundo dados do Panorama Econômico do Instituto Jones dos Santos Neves, o crescimento do comércio varejista do Espírito Santo foi de +5,19% no volume de vendas, na comparação com os primeiros quatro meses do mesmo ano.Para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo (Fecomércio-ES), o cenário favorável no mercado de trabalho, a economia do estado cada vez mais forte, o avanço do poder aquisitivo da classe C e os incentivos do governo foram responsáveis pelos bons índices do comércio capixaba em 2012.Quanto à receita nominal de vendas, no varejo e no varejo ampliado, os resultados também foram superiores à média brasileira, registrando + 6,79% e +9,51%, respectivamente. Enquanto no país, o crescimento foi de +3,39% no varejo e +5,62% no varejo ampliado. O mesmo se repetiu no acumulado do ano, quando o ES teve avanço de +9,59% frente à +8,96 da média nacional. Entre os segmentos, o com maior destaque no segundo quadrimestre de 2012 no varejo ampliado, foi o de “Outros artigos de uso pessoal e doméstico”, que reúne setores como lojas de departamentos, ótica, joalheria, artigos esportivos, brinquedos entre outros. “Esse segmento registrou avanço de +32,33%, impulsionado pelo aumento de novos trabalhadores formais e pelo aumento real da renda, já que o ano de 2012 registrou os menores índices históricos de desemprego,” declarou o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri. Vendas de automóveis e motos

No comércio de veículos novos a ampliação foi de +57,16% nas vendas de automóveis, enquanto o mercado de motos registrou redução de -32,42% em agosto de 2012, comparado com o mesmo período do ano anterior.Quanto ao crescimento das vendas de automóveis entre os principais fatores estão à redução do IPI pra veículos novos, a ampliação na oferta de crédito e a queda dos juros. Já a redução observada nas vendas de motos, derivou da carência de crédito para o setor e do lento desempenho da atividade econômica.

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