
Em 2017, o índice avançou 2,55%, patamar abaixo do limite inferior da meta de inflação estabelecida para o Brasil de 3%. A taxa da Região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV) ocupou a sétima posição entre as 13 áreas pesquisadas, ficando abaixo da média nacional de +2,95%.
Segundo o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo (Fecomércio-ES), José Lino Sepulcri, o resultado foi uma surpresa positiva, pois os analistas de mercado previam uma inflação mais alta para o mês. “Com a inflação abaixo do esperado, as famílias encontraram melhores condições para consumir no mês mais importante do ano para o comércio”, comentou Sepulcri.
Por outro lado, o presidente da Fecomércio-ES explicou que a atual desinflação pode ser interpretada como resultado da baixa atividade econômica. “Ainda há um longo caminho a ser percorrido até a recuperação total da crise econômica”, declara.
Alta e queda dos preços
A alta dos preços foi influenciada pelos grupos Transportes (+1,09%); Alimentação e bebidas (+0,74%); e Saúde e cuidados pessoais (+0,52%). Individualmente, a lista de produtos e serviços que ficaram mais caros, em dezembro de 2017, na RMGV foi liderada por Peixe-pescada (+25,41%), Passagem aérea (+15,95%), Mamão (+10,79%), Repolho (+9,86%) e Açúcar cristal (+6,62%). Em contrapartida, destacaram-se entre os bens que ficaram mais baratos Manga (-8,57%), Peixe-peroá (-8,22%), Pão de forma (-5,22%), Feijão-carioca (-4,81%) e Alho (-4,78%).
Brasil
A média nacional do mês de dezembro apresentou variação no índice geral de 0,44% e superou os 0,28% de novembro. Foi a maior variação mensal registrada no ano de 2017. Em 2016, o IPCA atingiu 0,30%, taxa que, para um mês de dezembro, foi inferior somente aos 0,28% de dezembro de 2008.