Famílias Reduzem o Consumo em Outubro

Capixaba segue insatisfeito com a renda e emprego atual, o que reflete numa menor disposição ao consumo, principalmente de bens duráveis.Depois da queda na disposição do consumidor quanto às compras registrada em setembro, outubro apontou 67,4 pontos frente aos 69,1 pontos do mês anterior; uma redução de 1,7 pontos na Intenção de Consumo das Famílias (ICF), e de 45 pontos se comparado ao mesmo período do ano passado, segunda a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES).“O atual cenário econômico brasileiro, com aumento nos custos das despesas primordiais, mostra que está cada vez mais difícil manter o consumo, ainda que com cautela”, diz o presidente da Federação, José Lino Sepulcri. Ao todo, 32,2% dos entrevistados estão menos seguros com seus respectivos empregos e 28,2% se veem na mesma situação do que no mesmo período do ano passado. As perspectivas profissionais estão negativas para 58,4%, enquanto outros 36,3% esperam alguma melhora profissional nos próximos seis meses.A situação da renda familiar não agrada a 50,8% – destes, 54,1% recebem até dez salários mínimos. O acesso ao crédito está mais difícil do que no ano passado para 43,9% dos entrevistadosConsumo atual, perspectiva de consumo e bens duráveisMais da metade (62,5%) estão comprando menos do que no mesmo período de 2014,reflexo de jutos altos e dificuldade do acesso ao crédito. Já 24,1% continuam consumindo na mesma quantidade – destes, 34,8% recebem acima de dez salários mínimos. A perspectiva de consumo para os próximos meses é menor para 51,4%, enquanto outros 13,5% pretendem consumir mais.Para 63,7% o atual momento como impróprio para o consumo de bens duráveis, como eletrodomésticos, automóveis, celulares, entre outros. Já 14,4% acreditam que este seja um bom momento para este tipo de aquisição.Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Aracruz, Aderbauer Ruy Pedroni, os consumidores estão reagindo ao mercado. “Eles estão ressabiados com relação ao mercado, então reagem e de maneira bem conservadora. O consumo sempre vai de acordo com o potencial de consumo de cada um, mas, de um modo geral, vai haver migração e mudanças de comportamento na hora do consumo. As pessoas estão pensando muito antes de comprar ou assumir alguma dívida”, afirma.Acesse a ICF na íntegra.

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