Famílias estão mais dispostas ao consumo em junho

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou aumento de três pontos em junho, revelando um nível favorável para o consumo

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) capixabas da Grande Vitória voltou a crescer em junho. O índice registrou aumento de três pontos, passando para 110,7 pontos, enquanto em maio a intenção manteve-se com 107,7 pontos, revelando que as famílias estão mais dispostas ao consumo, segundo a pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES).

Em relação ao emprego, os entrevistados afirmam estar mais seguros chegando a 123,6 pontos frente a 116,8 em maio. De acordo com o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri, a tendência de crescimento no consumo deve seguir ao longo do segundo semestre. “As famílias que se encontram endividadas estão tentando não comprometer ainda mais o orçamento familiar e buscam formas de quitar as contas já adquiridas. Por isso o consumo ainda encontra-se tímido”, esclarece.

Ainda segundo a pesquisa, as famílias afirmam que o acesso ao crédito e empréstimo está mais fácil neste mês do que no mesmo período em 2012. Enquanto 52,5% afirmaram que está mais fácil, apenas 18,0% consideram mais difícil a compra a prazo.

Já no índice que avalia a perspectiva profissional houve leve recuo. Em maio chegou a 122,8 pontos os entrevistados que acreditavam em uma melhora profissional nos próximos seis meses, e em junho esse número passou para 114,1 pontos.

Consumo

O cenário aponta para uma melhora quanto ao consumo. A avaliação quanto ao consumo atual, passou de 90,8 pontos para 91,3 pontos. Nessa mesma avaliação, quando perguntado para as famílias com renda acima de 10 salários mínimos, o resultado foi positivo, saindo de 91,0 pontos em maio para 102,9 pontos em junho.

A perspectiva de consumo também cresceu, passando a registrar 92,4 pontos ante 91,1 pontos em maio. Cerca de 36,2% dos entrevistados acreditam que o consumo da família será menor se comparado ao segundo semestre do ano passado. As famílias (48,6%) também não acreditam que esse seja o melhor momento para compra de duráveis.

“As menores facilidades para conseguir linhas de crédito, seguido do próprio aumento do custo do crédito, tem impactado nas compras a prazo das famílias. Mas, esse cenário deve melhorar ainda mais ao longo do segundo semestre quando as famílias retomarem o potencial de compra”, finaliza.

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