Famílias capixabas estão mais dispostas ao consumo

Pelo segundo mês consecutivo, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) capixabas cresceu e registrou 121,2 pontos

Está crescendo a disposição ao consumo pelas famílias capixabas. É o que aponta a pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de julho, que cresceu pelo segundo mês consecutivo, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES). Este mês, no Espírito Santo, o indicador registrou 121,2 pontos ante 110,7 pontos em junho.

Assim como as famílias estão mais dispostas ao consumo, ela também estão mais satisfeitas com o emprego. Neste mês, o índice que mede a satisfação com o emprego atual marcou 133 pontos em julho, enquanto em junho apontou 123,6 pontos. O mesmo aconteceu com a perspectiva profissional, que apresentou aumento, passando de 114,1 pontos em junho para 123,3 pontos em julho. Isso significa que os profissionais estão com uma expectativa positiva do futuro no emprego.

“O consumo tem aumentado em ritmo moderado, e com isso, a confiança quanto ao mercado de trabalho também tem se desenvolvido. Ao longo do segundo semestre, as famílias irão retomar o potencial de compra, favorecendo ainda mais esse cenário”, explica o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri,.

O acesso ao crédito e empréstimo também cresceu, chegando a 140,7 pontos em julho ante 134,5 pontos em junho. De acordo com a ICF, 60,2% afirmaram que está mais fácil conseguir empréstimo ou crédito para comprar a prazo, enquanto apenas 19,6% disseram estar mais difícil.Consumo

A melhora quanto ao consumo ficou visível em todos os índices apontados pela pesquisa. A avaliação do consumo atual foi de 91,3 pontos no mês passado para 101,9 pontos. Na pesquisa, 30,2% das famílias com até 10 salários mínimos disseram estar comprando mais e das famílias que recebem mais de 10 salários mínimos, 34,3% admitiram o mesmo.

Sobre a perspectiva de consumo, em julho o resultado foi de 108,1 pontos ante 92,4 pontos em junho. Dos entrevistados, 41,1% acredita que o consumo das famílias será maior que no segundo semestre do ano passado.

O único indicador que ficou abaixo da linha de 100 pontos foi o que avalia o momento para consumo de bens duráveis, que chegou a 98,9 pontos, mostrando que embora haja uma melhora quanto ao consumo, 44,3% dos entrevistados acredita que o momento para o consumo nesse segmento não é apropriado.

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