Consumidor capixaba encerra o ano menos endividado

As famílias devem aproveitar o 13º salário para reduzir o montante das dívidas adquiridas ao longo do ano.

O percentual de famílias endividadas diminuiu de 64,2% em novembro para 61,1% em dezembro, aponta a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Espírito Santo (Fecomércio-ES). Em relação ao mesmo período do ano anterior, a queda foi 6,3%, quando 67,4% das famílias afirmavam ter algum tipo de dívida.

Segundo os indicadores da pesquisa, os capixabas estão aproveitando o décimo terceiro salário para quitar seus débitos. “Os índices mostram que o movimento de alta de inadimplência do consumidor, vem claramente perdendo força. O consumidor deve destinar parte do 13° salário para o pagamento de dívidas já adquiridas, e aproveitar para iniciar o novo ano menos endividado”, afirma o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri.

Cartão de crédito

Mais uma vez, a pesquisa revela que o cartão de crédito é o principal motivo de endividamento, apontado por 71,2% das famílias endividadas, seguido pelo crédito pessoal (20,7%), financiamento de carro (18,8%) e carnês (11%).

Apesar das facilidades de pagamento, 39,5% das famílias afirmam que devem permanecer endividados por mais de um ano, 29,4% devem quita-las em três meses e 19,7% entre 3 e 6 meses.

Contas em atraso

O número de famílias endividadas com contas em atraso é maior entre aquelas com renda inferior a dez salários mínimos. Em dezembro 36,5% delas afirmaram que possuem contas em atraso. Já no grupo com renda superior a 10 salários mínimos, o percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso é de 15,4%.

Quando a questão se essas famílias endividadas terão condições de pagar essas contas atrasadas no próximo mês, 40% afirmaram que irão quita-las totalmente e 3,6% parcialmente.

“Os incentivos fiscais do Governo e o mercado de trabalho aquecido proporcionam condições para o indicador de inadimplência continuar favorável, mesmo com grande parte das famílias estarem arcando com o pagamento de suas dívidas,” ressalta Sepulcri.

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