Capixabas reduzem consumo para quitar os gastos de início de ano

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou 117,3 pontos em fevereiro, ante 123,5 pontos em janeiro. Apesar da queda, o índice encontra-se favorável para o consumo.

As famílias capixabas estão cautelosas quanto ao consumo em fevereiro. A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), marcou 117,3 pontos, registrando uma leve retração de -0,1% em comparação a janeiro, quando o índice registrou 123,5 pontos.

Para a Fecomércio-ES, o consumidor começou o ano mais disposto ao consumo, mas em função do endividamento das famílias, houve a impossibilidade de um resultado mais expressivo também em fevereiro. Contudo, o índice encontra-se em nível favorável de consumo, acima dos 100 pontos.

Conter os gastos e diminuir o endividamento é o que busca as famílias da Grande Vitória. “O consumidor cauteloso busca economizar, visto a elevação do consumo dos meses anteriores. Os gastos de final de ano e as liquidações de janeiro, por exemplo, contribuíram para o acúmulo de dívidas, que estão sendo compensadas neste mês”, afirma o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri.

Consumo

Na análise sobre compra a prazo, que verifica se está mais fácil ou difícil adquirir crédito, o indicador recuou, passando de 137,9 pontos em janeiro para 133,2 em fevereiro.

Em janeiro, o índice que mede o nível de consumo atual marcou 98,6 pontos em janeiro e neste mês caiu para 84,1 pontos. O mesmo aconteceu com a perspectiva de consumo, que recuou 0,2% na comparação com janeiro, chegando agora a 99,7 pontos. Já o componente “Momento para duráveis” apesar do recuo, permaneceu acima da linha do otimismo, com 102,4 pontos neste mês.

Emprego

Nos índices que avaliam o mercado de trabalho, os números foram mais animadores. A satisfação com o emprego atual marcou agora 133,9 pontos, frente a 132,4 pontos em janeiro. A perspectiva profissional também avançou, passando de 120,6 em janeiro para 135,5 neste mês.

A criação de novos postos de trabalho e o baixo nível de desemprego alimenta o índice no patamar favorável. A percepção com a renda atual também foi favorável. O indicador marcou 132,7 pontos ante 126,3 em janeiro.

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