Capixabas recuam na intenção de consumo no mês de maio.

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias Capixabas (ICF), divulgado pela Fecomércio-ES apresentou queda de 8,1% em relação ao mês anterior.

As famílias da Grande Vitória ficaram menos inclinadas a irem às compras na passagem de abril para maio, segundo a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio/ES). O Índice de Intenção de Consumo das Famílias Capixabas (ICF) recuou 8,1% no mês de maio, mas se manteve aos 129,4 pontos, considerado ainda nível propenso ao consumo, já que o índice acima de 100 pontos em uma escala que varia de zero a 200 pontos mostra otimismo.

Na comparação com o mesmo mês de 2011, no entanto, houve aumento na propensão a consumir de 8,2%, puxado pelo otimismo em relação ao mercado de trabalho.

Para o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri, o recuo observado no mês de maio, em comparação a abril, indica que as famílias ainda querem consumir, mas estão mais cautelosas, evitando euforia. Para ele, essa cautela reflete a preocupação com os gastos.

“A queda de maio tem caráter pontual, o consumidor não vai demorar a retomar o apetite pelas compras, à medida que a atividade econômica mostrar sinais de reaquecimento e que aumentar o ritmo de concessões de crédito. A nossa expectativa é que a intenção de consumo das famílias ganhe mais força a partir do segundo semestre”, destaca Sepulcri.

Analisando as condições atuais e as perspectivas futuras da economia doméstica, a previsão da Fecomércio-ES aliada à Confederação Nacional do Comércio (CNC) é de que o volume de vendas do varejo obtenha um crescimento ao redor de 7,0% em 2012.

Emprego, renda e consumo atuaisA oferta de emprego caiu 5,8% em maio, chegando aos 128,5 pontos. A renda recuou 6,1% atingido 143,3 pontos. E o nível de consumo atual teve redução de 11,3% neste mês, o que levou o indicador aos 99,4 pontos.

Acesso ao créditoAs maiores facilidades de crédito, com os cortes das taxas de juros concedidos pelos bancos desde abril ainda não teve o desejado efeito. O acesso ao crédito apresentou leve redução e atingiu 140,4. Redução mensal de 1,3%.

Momento para duráveisO indicador pelo qual estes bens são medidos teve recuo de 7,1%%, registrando 142,9 pontos.

Perspectiva de consumoAs famílias se mostraram cautelosas a elevar seus níveis de consumo atual e futuro, em relação ao mês anterior. Nem mesmo com os efeitos das maiores facilidades de crédito elevou o índice, que registrou recuo de 6,8%, atingindo 128,4 pontos.

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