Capixaba menos endividado em fevereiro
Número de famílias endividadas na Grande Vitória reduz pelo segundo mês consecutivo, passando para 54,8%, segundo pesquisa da Fecomércio-ES
As famílias capixabas estão atentas ao consumo. O nível de endividamento do capixaba caiu 7,6% em fevereiro. Essa foi a segunda queda consecutiva no indicador, passando de 62,4% em janeiro para 54,8% em fevereiro. Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Espírito Santo (Fecomércio-ES), em relação ao mesmo período de 2013, a queda foi de 13,4%. Ao todo, em fevereiro, são mais de 58 mil endividados na Grande Vitória.
De acordo com a pesquisa, há mais capixabas com dívidas na faixa de rendimento de até 10 salários mínimos (56,9%). Já entre os consumidores que ganham acima de 10 salários mínimos, o índice é de 41,6%. “Apesar do nível de endividamento dos capixabas, as famílias seguem com maior atenção em relação ao consumo. Ainda com os gastos extras de início de ano, as famílias permaneceram atentas e buscam arcar com as dívidas já adquiridas”, afirma o presidente da Fecomércio-ES, José Lino Sepulcri.
Quanto às famílias com conta em atraso, o índice registrou em fevereiro 21,5%, um acréscimo de 3,3% em relação a janeiro. Quanto ao pagamento da dívida, o índice revelou que 8,9% dos endividados não terão condições de pagar, enquanto em janeiro eram 5,8%.
Perfil da dívida
O cartão de crédito permanece como o grande vilão entre os capixabas endividados. Cerca de 79,3% das famílias afirmam possuir dívidas no cartão, seguido de financiamento de carro (17,6%), carnês (10,1%), crédito pessoal (9,1%), entre outros.
Ainda em fevereiro, 45,6% dos capixabas afirmam estar comprometidos com dívidas por mais de um ano, 15,3% de três a seis meses e 23,7% por menos de três meses. A parcela da população que comprometeu menos de 10% da renda familiar é de 23,7%.
Entre 11% e 50% de comprometimento da renda mensal foi de 47%, e 28,1% comprometeram mais de 50%. Segundo os especialistas, o comprometimento com as dívidas não deve ultrapassar 30% da renda familiar.
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