Agosto registra mais uma alta do índice de confiança dos empresários do comércio (ICEC)

Resultados mostram recuperação da confiança dos empresários do comércioRESUMO O ICEC de Vitória-ES cresceu em agosto, avançando 19,9% frente a julho, marcando 83,4 pontos;• A alta mensal foi puxada pela melhora na avaliação das expectativas para os próximos meses (+24,1%) e das condições atuais da economia (23,4%);• Apesar da forte variação positiva frente ao mês anterior, o ICEC em agosto ainda ficou 27,5% menor que no mesmo mês de 2019;• Todos os subíndices ainda apresentaram quedas significativas em relação ao ano passado.ANÁLISE COMPLETAApós o “tombo” da confiança dos empresários registrado nos meses de maio e junho, o Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) calculado para Vitória-ES voltou a subir em julho e no mês de agosto apresentou forte crescimento.Com uma variação positiva de 19,9% em agosto com relação a julho, o indicador geral de confiança registrou alta mensal recorde em toda a série histórica iniciada em 2012. Esse avanço foi puxado pela melhora nas avaliações das expectativas para os próximos meses (+24,1%), que voltou ao nível otimista do indicador (acima de 100 pontos). As avaliações das condições atuais da economia também impactaram positivamente o índice (+23,4%), embora não esteja no nível desejado pelos comerciantes (permanecendo abaixo de 100 pontos). Os três subíndices registraram alta em agosto frente a julho.A Fecomércio-ES pontua que os empresários do comércio começaram o ano de 2020 otimistas, o que foi novamente freado pela crise causada pelo Coronavírus. Embora o nível de satisfação dos empresários ainda esteja na zona de pessimismo do índice, o avanço em agosto mostra a recuperação da confiança dos empresários do comércio. Contribuiu para essa mudança de ânimos a reabertura mais ampla dos estabelecimentos e os reflexos já observados como a reação das vendas registrada em maio e junho. Junto a isso, a desaceleração das perdas do mercado de trabalho.Resultados AgostoICEC geral. O Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) de Vitória avançou em agosto passando a 83,4 pontos, representando uma alta de 19,9% em relação a julho. Em relação a 2019 ainda houve recuo, de 27,5%. O indicador varia de 0 (zero) a 200 (duzentos) pontos na qual 100 (cem) corresponde à zona de indiferença, abaixo à situação de pessimismo e acima, otimismo.Subíndices. A melhora do indicador geral foi puxada pelo índice que avalia as condições atuais da economia e as expectativas. O subíndice que avalia as condições atuais da economia, do setor e da empresa (ICAEC) teve alta de 23,4% frente ao mês anterior e em relação ao ano passado caiu 53,2% permanecendo na zona de pessimismo com 41,3 pontos. A avaliação das Expectativas (IEEC) para os próximos meses subiu 24,1% na primeira comparação, mas ficou 14,8% menor em relação ao ano passado, marcando 131,5 pontos. Já o que avalia as condições de Investimentos (IIEC) teve alta de 11,8% frente ao mês anterior e recuou 24,7% em relação ao ano passado, marcando 77,6 pontos.Resultados por porte de empresaO quadro compara a situação entre as empresas com até 50 empregados e as que possuem mais de 50 empregados.BrasilO ICEC apurado para o Brasil seguiu a tendência positiva e registrou a maior alta da história em agosto, com alta de 11,5%, chegando a 78,2 pontos no mês de agosto de 2020. Na comparação anual, a confiança do comerciante brasileiro teve queda de 32,0%.Nota TécnicaOs dados do Índice de Confiança dos Empresários do Comércio (ICEC) são coletados em âmbito nacional pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e disponibilizados às federações para elaboração das análises estaduais. A ICEC é um indicador que mede a percepção dos empresários do comércio sobre a situação atual e futura da economia, do setor e da empresa e a propensão a investir. A amostra é de, no mínimo, 175 empresas comerciais localizadas na capital Vitória – ES. A análise local é elaborada pela Assessoria Econômica da Fecomércio-ES.

Acesse a análise completa elaborada pela economista da Fecomércio.

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